O Governo moçambicano estuda a possibilidade de contratar mais professores nos próximos anos, como forma de responder à crescente demanda no Sistema Nacional de Educação e, ao mesmo tempo, eliminar os custos recorrentes com o pagamento de horas extraordinárias e a criação de segundas turmas.
De acordo com Inocêncio Impissa, porta-voz do Governo, estão em curso trabalhos para apurar o número real de docentes necessários, bem como os recursos financeiros que deverão ser alocados para garantir um funcionamento mais eficiente e sustentável do setor da educação.
Enquanto isso, prossegue o processo de pagamento das horas extras aos professores, embora ainda com algumas falhas na fase inicial. Impissa esclareceu que, apesar dos constrangimentos no processamento, já foram registados avanços significativos.
Segundo o porta-voz, o Governo Central já transferiu os fundos necessários para as províncias, que, por sua vez, encaminharam os montantes para os distritos, onde o pagamento aos docentes está a ser efetuado. No entanto, foi reconhecido que, em algumas regiões, o princípio de proporcionalidade não está a ser observado, resultando em pagamentos parciais a alguns professores, em detrimento de outros.
“Pretende-se que todos os docentes recebam o valor devido nas suas contas bancárias”, reforçou Impissa, destacando que estão em andamento medidas de correção para resolver essas irregularidades.
A implementação de um sistema digital para controlar e processar automaticamente o pagamento de horas extras também está prevista. A medida visa evitar a acumulação de dívidas e garantir maior transparência e agilidade no processo.
O Governo assegura que a segunda fase do pagamento será iniciada em breve, com o objetivo de saldar por completo os valores em atraso.
Fonte: online notícias